domingo, 16 de novembro de 2008

Las Pizarras Digitales ou As Lousas digitais

Lousa digital dispensa giz, apagador e coloca a educação na ponta dos dedos

Na sexta, estivemos no evento sobre Pizarras na UNED.


Quadro-negro, quadro-de-giz, lousa, não importa o nome que se dê: quando o professor começa a escrever a matéria durante a aula, sempre é aquela correria. Todo mundo copia depressa, antes que seja tarde demais. Se você já passou por momentos assim, vai gostar de conhecer a lousa digital. Com ela, não existe pressa, pois toda a matéria que for escrita na sua superfície pode ser arquivada, deixando você livre para ficar atento à explicação do professor. Afinal, caso não seja possível copiar tudo o que ele escrever, não tem problema: a matéria estará em arquivos, à sua disposição!

Brincadeira de criança? A idéia é mais ou menos esta.

O novo quadro é, na verdade, um grande monitor conectado a um computador. Sua superfície é sensível ao toque e, dessa forma, quando alguém mexe no quadro, o computador registra o que se fez, graças a um programa apropriado.

Com a ajuda da lousa digital e desse programa, o professor pode acessar páginas na internet, escrever, desenhar e gravar tudo o que foi escrito nas aulas. À sua disposição, ele também tem uma caneta especial – que possui uma ponta de borracha, para não danificar a superfície da lousa – e até um apagador virtual.

Algumas escolas já adotaram a tecnologia. É o caso do colégio Dante Alighieri, de São Paulo. A escola utiliza a lousa digital desde 2002 e garante que, com ela, as aulas são mais dinâmicas. “A lousa promove a interação dos alunos com o professor e é uma excelente ferramenta utilizada em sala de aula”, conta a professora Valdenice Cerqueira, coordenadora do departamento de Tecnologia Educacional da escola. http://cienciahoje.uol.com.br/3404

A interatividade, ao invés da passividade do aluno diante da oratória do professor, é o caminho indicado por Sérgio Amaral, prof. da Faculdade de Educação da UNICAMP, para tornar o espaço escolar mais adequado à realidade atual do aluno. “Um toque faz com que o computador processe a informação e jogue o sinal na lousa. A criança abre as telas e navega usando o recurso mais interativo que existe: o dedo”.

“A grande maioria dos professores possui computador. O problema é que eles ainda centram a sua sistematização didática unicamente na forma de papel, pautados na oralidade, devido à falta de familiaridade com as práticas didáticas mediatizadas pelos recursos audiovisuais”, atesta o pesquisador. É necessário oferecer a eles essas novas habilidades e competências para a preparação do conteúdo didático a ser utilizado em sala de aula”.(Amaral)

Quadro negro é coisa do passado Sabia que já existe a lousa digital, que grava toda a matéria dada e permite navegar na internet?

Mas não pense que, com essa nova tecnologia, assistir aulas também é coisa do passado. Muito pelo contrário! Mesmo com a possibilidade de ter o material gravado, a explicação do professor é fundamental para o bom entendimento da matéria. O quadro digital é apenas mais uma ferramenta. Dúvidas, por exemplo, podem surgir durante a explicação dada pelo professor e somente ele tem a capacidade de respondê-las. A lousa digital veio acrescentar: tornar as aulas mais interessantes e não deixar você perder nada que foi dito, escrito e exercitado!

Abaixo veja o video que é muito mais explicativo que minhas palavras...
Se quiserem saber mais acessem o site do Professor Dulac(www.dulac.es)e poderão ler vários artigos e estudos de casos.

Aplicação Didática (Simulação)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Encontro com sr. D. José Francisco Álvarez




Após a visita a OEI nos reunimos para nosso encontro semanal, neste dia reaalizado no "RECTORADO DE la UNED situado na rua Bravo Murillo,38". Além dos professores Dr. Domingo e Dr. Catalina, recebemos a visita do reitor de Relações Internacionais e Institucionais o sr. D. José Francisco Álvarez Álvarez que nos fez um breve relato sobre o que é seu trabalho e como a UNED pode apoiar seus alunos.
10/11/2008

Visita a O.E.I. (Organizacion de Estados Iberomaericanos)



No dia 10/11 a UNED promoveu uma visita a OEI que é uma instituição que promove o desenvolvimento da educação, Ciências e cultura nos países Iberoamericanos. Fomos recebidos pelo sr. Alejandro Tiana Ferrer, Diretor Geral do Centro de Altos Estudos Universitários e estavam presentes também nossos professores Domingo Gallego e Catalina Alonso e todos os estudantes EUROMIMES.

Perfil
A Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) é um organismo internacional de caráter governamental para a cooperação entre os países ibero-americanos no campo da educação, da ciência, da tecnologia e da cultura no contato do desenvolvimento integral, da democracia e da integração regional.

Os Estados Membros de pleno direito e observadores são todos os países ibero-americanos que conformam a comunidade de nações integrada por Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, República Dominicana, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Guiné Equatorial, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, Uruguai e Venezuela.
A sede central da sua Secretaria-Geral está em Madri, Espanha, e conta com Escritórios Regionais na Argentina, no Brasil, na Colômbia, em El Salvador, na Espanha, no México e no Peru, assim como Escritórios Técnicos no Chile, em Honduras, na Nicarágua e no Paraguai.

O financiamento da OEI e dos seus programas está coberto mediante as quotas obrigatórias e as contribuições voluntárias que efetuam os Governos dos Estados Membros e pelas contribuições que, para determinados projetos, possam fazer instituições, fundações e outros organismos interessados no melhoramento da qualidade educativa e no desenvolvimento científico tecnológico e cultural.

Histórico
A OEI nasceu em 1949 sob a denominação de Escritório de Educação Ibero-americana e com o caráter de agência internacional como conseqüência do I Congresso Ibero-americano de Educação celebrado em Madri. Em 1954, no II Congresso Ibero-americano de Educação que decorreu em Quito, decidiu-se transformar a OEI em organismo inter-governamental, integrado por Estados soberanos e, com tal caráter, foi constituída no dia 15 de março de 1957 no II Congresso Ibero-americano de Educação celebrado em Santo Domingo, e foi lá onde se subscreveram os primeiros Estatutos da OEI, vigentes até 1985.
Em 1979, reuniu o IV Congresso Ibero-americano de Educação em Madri; em 1983 teve lugar em Lima o V Congresso Ibero-americano de Educação, e em maio de 1985 celebrou-se uma Reunião Extraordinária do Congresso em Bogotá, na qual se decidiu mudar a antiga denominação da OEI pela atual, conservando as siglas e ampliando os seus objetivos. Esta modificação afetou também o nome do seu órgão supremo de Governo, o Congresso Ibero-americano de Educação, que se transformou em Assembléia Geral. Em dezembro de 1985, durante a 60ª Reunião do Conselho Diretivo celebrada no Panamá, na qual os seus membros atuaram com a plenipotência dos seus respectivos Estados e com plenos poderes da Assembléia Geral, foram subscritos os atuais Estatutos da OEI, que adequaram e substituíram o texto estatutário de 1957 e aprovaram o Regulamento Orgânico.
A partir da I Conferência Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo (Guadalajara, 1991), a OEI promoveu e convocou as Conferências de Ministros de Educação, como instância de preparação dessas reuniões cimeiras, encarregando-se também daqueles programas educativos, científicos ou culturais que lhe são delegados para a sua execução.

Quais são os Objetivos da Instituição?

A Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, para realizar os princípios em que se funda e cumprir as suas obrigações de acordo com os Estatutos, estabelece os seguintes fins gerais:
Contribuir para fortalecer o conhecimento, a compreensão mútua, a integração, a solidariedade e a paz entre os povos ibero-americanos através da educação, da ciência, da tecnologia e da cultura.

Fomentar o desenvolvimento da educação e da cultura como alternativa válida e viável para a construção da paz, mediante a preparação do ser humano para o exercício responsável da liberdade, da solidariedade e da defesa dos direitos humanos, assim como apoiar as mudanças que permitam uma sociedade mais justa para a América Latina.

Colaborar permanentemente na transmissão e no intercâmbio da experiências de integração econômica, política e cultural produzidas nos países europeus e latino-americanos, que constituem as duas áreas de influência da Organização, assim como em qualquer outro aspecto susceptível de servir para o desenvolvimento dos países.

Colaborar com os Estados Membros no objetivo de conseguir que os sistemas educativos cumpram uma tripla função: humanista, desenvolvendo a formação ética, integral e harmoniosa das novas gerações; de democratização, assegurando a igualdade de oportunidades educativas e a eqüidade social; e produtiva, preparando para a vida do trabalho e favorecendo a inserção laboral.

Colaborar na difusão de uma cultura que, sem esquecer a idiossincrasia e as peculiaridades dos diferentes países, integre os códigos da modernidade para permitir assimilar os avanços globais da ciência e da tecnologia, revalorizando a própria identidade cultural e aproveitando as respostas que surgem da sua acumulação.

Facilitar as relações entre ciência, tecnologia e sociedade nos países ibero-americanos, analisando as implicações do desenvolvimento científico-técnico sob uma perspectiva social e aumentando a sua avaliação e a compressão dos seus efeitos por todos os cidadãos.

Promover a vinculação dos planos de educação, ciência, tecnologia e cultura e os planos e processos sócio-econômicos que perseguem um desenvolvimento ao serviço do homem, assim como uma distribuição eqüitativa dos produtos culturais, tecnológicos e científicos.

Promover e realizar programas de cooperação horizontal entre os Estados Membros e destes com os Estados e instituições de outras regiões.

Contribuir para a difusão das línguas espanhola e portuguesa e para o aperfeiçoamento dos métodos e técnicas do seu ensino, assim como para a sua conservação e preservação nas minorias culturais residentes em outros países.

Fomentar, ao mesmo tempo, a educação bilingüe para preservar a identidade multicultural dos povos da América Latina, expressa no plurilingüismo da sua cultura.
Estrutura